Sempre se sentia constrangida naquele momento. Em frente ao thrailer de hot dog, contorcia-se toda para que ninguém visse seu rosto lambuzado, maionese na orelha, no nariz. Um dia, o rapaz mais bonito da faculdade aproximava-se: ela se contorceu ainda mais. Ele chegou bem perto e disse:
– Sabia que você fica uma gracinha maquiada com maionese?
Não era deboche. Era sincero.
(Não que um deboche não possa ser sincero, entenda-se bem).
– Sabia que você fica uma gracinha maquiada com maionese?
Não era deboche. Era sincero.
(Não que um deboche não possa ser sincero, entenda-se bem).
2 comentários:
Pensei que já tinha comentado esse aqui. Adorei a maquiagem de maionese...vira e mexe lembro dessa passagem e me ponho a rir sozinho...
Nossa, Zé, tinha achado esse texto tão fuleiro... algo como uma intenção frustrada de comicidade...
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