Não posso tocar
(tradução de Augusto de Campos)
Não posso tocar, no escuro,
Teu vulto vago e sombrio.
"Senhor!", por erro, murmuro,
Alheio ao que balbucio.
De mim, tal uma ave enorme,
O nome de Deus se evola.
À frente, um abismo informe,
Atrás, vazia, a gaiola.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
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