quinta-feira, 17 de maio de 2007

Hoje foi um dia tão fascinante que tenho medo de escrever sobre ele aqui e "a carruagem virar abóbora". Pois, se virar, tive um dia feliz na minha vida. Bem, desde que me mudei pra Vitória, há quase um ano e meio, nunca tinha me sentido entre amigos, deliciosa sensação que aconteceu hoje! E o melhor é que sei onde encontrá-los sempre! Deixe-me esclarecer: fui simplesmente participar de um seminário interensantíssimo e no meio de uma das palestras que não estava tão boa, a apresentadora nervosa e tudo, saí para comprar papel avulso para servir de rascunho, pois minhas folhas para anotações estavam acabando (quando escrevo com pressa minha letras ficam do tamanho de um hipopótamo cada uma!), só que a papelaria era num outro prédio, também do curso de artes, mas onde estava havendo uma exposição dessas em que o público pode intaragir com as obras, tocando-as e mudando seus componentes móveis de posição. Aí me interessei por duas obras de fotografia - com essas não era possível interagir além do que se interage com uma obra como as tradicionais - e as duas eram 7 reais. Todas as outras obras expostas eram 7 reais, achei que fosse algo padrão, algo combinado entre os alunos, sei lá, mas depois fui perguntar e descobri que as etiquetinhas com o escrito "7,00" era a obra de uma outra aluna (achei bem criativo, para falar a verdade!) Nisso que fui perguntar sobre as obras, perguntei foi para a galera que estava na sala do DA , e aí logo já rolou uma interação que eu nunca havia visto rolar aqui em Vitória, uma intereção entre eu e as outras pessoas, e isso é tão bom e tão gostoso e tão comum no estado do Rio, e aqui eu já estava quase surtando por não conseguir me relacionar com ninguém, enfim... Voltei para a palestra, tinha acabado a da mulher nervosa e ia começar outra, que não lembro sobre o que foi, mas tenho minhas anotações ali, todas bonitinhas (é que anotei coisa demais hoje!). A palestra que então começou foi muito boa e entre seu fim e a próxima palestra teria 3 horas de intervalo, no qual eu não tinha nada programado para fazer, a princípio ficaria "coçando", olhando para as paredes se não conseguisse me concentrar em meus livros... então o que fiz? Comi uma "fast food", voltei para o DA e me diverti muito com as pessoas lá... enfim, foi isso. Se você acha pouco, é porque não sabe o que é ficar um ano e meio exilado numa terra de antissolidários e arrogantes...

Um comentário:

Borboleta azul disse...

O tempo ensina muito a todos, Helena. Certamente você se encontraria com pessoas sensíveis, simpáticas e amigas, afinal o mundo tem de tudo um pouquinho. Vou te contar um segredo: a vida é bem mais interessante quando há essa diversidade, desde que todos respeitemos o outro. Sucesso e felicidades, bj, Cibele